Nosso fundador e CEO, Francisco Santolo, após ter sido palestrante na Cúpula de Jovens Empreendedores do G20 em Buenos Aires em 2018, teve a honra de, em 2019, representar a Argentina neste evento que reúne importantes organizações de jovens empresários dos países do G20. Esta organização busca, ano após ano, promover uma mudança na economia global e, desta vez, em Fukuoka, no Japão, teve como temática principal imaginar a economia para um futuro sustentável.
Uma delegação argentina composta por representantes da União Argentina de Jovens Empresários (UNAJE) e CAME Joven participou da Décima Edição da Cúpula Anual do G20 YEA. No total, 400 jovens empresários representando 20 organizações empresariais assinaram um documento e pediram aos presidentes dos países membros do G20 que aproveitassem o potencial transformador da economia digital como uma alavanca para contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU para 2030. A 14ª Cúpula Anual do G20 YEA se concentrou no desafio de imaginar a economia para um futuro sustentável. A relevância da Cúpula está nas idéias que os jovens levam adiante, e também no impacto gerado nos dias de hoje pelas empresas que eles lideram.
Estima-se que existam mais de 500.000 jovens empreendedores que lideram pequenas e médias empresas (PMEs) em todo o mundo. As chamadas PMEs são as principais criadoras de empregos em seus países, ocupando mais de dois terços da força de trabalho do setor privado e fornecendo mais de 80% do crescimento líquido do emprego. Os 5 pedidos e 5 recomendações dos jovens empreendedores aos líderes do G20 foram: 'Mobilidade e empreendedorismo além das fronteiras', ‘Melhoras de acesso ao financiamento e ao capital', 'Apoio ao empreendimento como um meio de atender desafios sociais e ambientais','Investimento em infraestrutura e serviços digitais para desenvolvimento e crescimento compartilhados' e 'Garantir uma educação empreendedora de qualidade para a sociedade de amanhã '.
Um por um, os pontos:
- A criação e ratificação de acordos de livre comércio facilitarão o acesso ao mercado e incentivarão a criação de empresas globais. Nesse sentido, a recomendação do G20 YEA é apoiar a mobilidade transfronteiriça, simplificando os programas de vistos para jovens empresários do G20.
- Para que as novas empresas se multipliquem, é necessária uma infraestrutura financeira adequada e um acesso justo ao financiamento para jovens empresários; é por isso que os jovens empreendedores membros do G20 recomendam a criação de plataformas digitais para acessar rapidamente informações sobre instrumentos financeiros, subsídios adequados e subsídios em particular para projetos de interesse público.
- Governos, empresas e sociedade civil devem trabalhar juntos e ativamente na Agenda para o Desenvolvimento Sustentável, transformar as empresas existentes e criar empresas que contribuam para uma sociedade mais inclusiva, sustentável e amigável para os jovens. Isso ocorre porque a resolução da cúpula é recomendar aos líderes mundiais a promoção de modelos de negócios sustentáveis, criando e adotando políticas e programas de apoio empresarial com impacto positivo nas pessoas e no ambiente.
- A inovação e a digitalização de produtos e serviços continuarão gerando um impacto positivo na nossa economia e sociedade. Por isso, torna-se essencial criar políticas públicas relacionadas à proteção da circulação de dados, privacidade e cibersegurança. Os jovens empresários recomendam a implementação do governo eletrônico para simplificar os processos de administração, criando ambientes favoráveis ??para empresas e PMEs. Além disso, pedem iniciativas de dados abertos quando houver dados públicos (respeitando a privacidade e os direitos de propriedade intelectual), para incentivar o desenvolvimento de novos produtos e serviços
-Há uma incompatibilidade entre demanda e oferta de mão-de-obra, especialmente para empresas que atuam no campo da transformação digital. É por isso que os membros do G20 YEA incentivam os governos a incluir a "capacidade empresarial" como parte fundamental dos seus sistemas educacionais para promover a educação empresarial prática em escolas secundárias e universidades, para que todos os alunos se formem com elementos práticos doe espírito empresarial.
